quinta-feira, 18 de agosto de 2011

2803_npl_gde

Maria Zélia Versiani Machado é professora da Faculdade de Educação da UFMG e pesquisadora do Ceale
(Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita) da FAE/UFMG.

O mundo ia lhe ensinando assim:
dava a ele um encanto e depois o quebrava.
João Anzanello Carrascoza

Se nos reportamos à infância, sabemos que, antes de aprender a ler, a imaginação criadora e a exploração sonora e semântica próprias das brincadeiras infantis se misturam à descoberta do mundo e com ela se confundem. É assim que no colo da mãe, do pai, dos avós, palavras, ritmos e movimentos produzem elos prazerosos entre o adulto, que já está no mundo, e a criança, que quer se sentir nele, ao som de versos como: “Serra, serra, serrador, quantas tábuas já serrou?”. A princípio, não interessa à criança o significado das palavras, mas a sonoridade da sequência, que embala o movimento de ir e vir e produz sensações alternadas de medo e de segurança. Reconhecidas as relações entre as formas orais e escritas da literatura, não há como negar que para a criança pequena a porta de entrada para o universo da literatura se orienta pela experimentação essencialmente lúdica e poética da linguagem. leia mais...

fonte:Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro

Nenhum comentário:

Postar um comentário